Vôo livre na mídia.

Nos últimos trinta dias o vôo livre de asa delta ganhou mais destaque na mídia do que durante todo o ano de 2007 e, quem sabe, 2006 juntos. Isso graças ao ingresso em nossa tribo do homem pássaro, Luiz Henrique Tapajós Antunes dos Santos, o "Sabiá". Recentemente, o número 1# do base jump no Brasil tomou gosto pelos vôos de asa e parece que se apaixonou. Desde então, além de se dedicar bastante ao aprendizado e evolução no esporte, tem sido responsável pelo lançamento na mídia televisiva e eletrônica (internet) de matérias sobre o vôo que têm feito a cabeça de voadores nos quatro cantos do país. Sempre desejamos mais espaço e apoio da imprensa para o esporte. Mais do que isso, lutamos pela inserção de matérias positivas/ educativas sobre o vôo, seja ele de asa delta ou parapente, ao contrário do que estamos acostumados a ver, geralmente aquele estardalhaço toda vez que um acidente ocorre. Esse apoio que começa a surgir é de grande importância e vem somar ao trabalho "informal" de inúmeros aficcionados que, graças à tecnologia da internet, lançam diariamente em seus blogs notícias, informações, fotos e vídeos os mais variados sobre o vôo livre, achatando as fronteiras e desmistificando nosso esporte. Por essas e outras a comunidade do vôo anda mais feliz ultimamente. As matérias têm sido divulgadas pela emissora ESPN e podem ser acessadas no planetaexpn.

Definida equipe brasileira no mundial 2009.

Terminada a temporada de competições de 2008, está definida a equipe brasileira que irá disputar o Mundial de Asa em 2009, na cidade de Laragne, na França. O país será representado nesta 17ª edição pelos pilotos Nenê Rotor (SP), André Wolf (RS), Zé Gala (RJ), Michel Louzada (SP), César Castro (RS) e Geraldo Magela (RJ). A elite brasileira é composta, de forma equilibrada, por paulistas, cariocas e gaúchos, o que não é surpresa alguma, já que os três Estados são os grandes celeiros do vôo livre nacional. O Brasil esteve representado nos mundiais desde sua primeira edição, que aconteceu em Kossen, na Áustria, em 1976. Em 2005, pela primeira e única vez o país deixou de participar. A competição foi realizada em Hay, na Austrália. As melhores participações brasileiras aconteceram em 1981, quando Pepê Lopes sagrou-se campeão mundial na cidade de Beppu, no Japão; e em 1999, na Itália, Monte Cucco, onde os brazucas conquistaram o primeiro lugar por equipes, com o gaúcho André Wolf na 2ª colocação individual, poucos pontos atrás de Munfred Hummer; o carioca Pedro Mattos em 3º e o gaúcho Betinho Schmitz em 4º. Em 2007, em Big Spring, Texas/USA, a participação brasileira foi frustrante. A equipe chegou como favorita ao título mas acabou amargando uma pálida 9ª colocação, apesar do elevado nível técnico de seus pilotos. Nenê Rotor foi o brasileiro melhor colocado e terminou o campeonato na 19ª posição. Da equipe, que é constituída pelos seis pilotos com melhor pontuação no ranking nacional, apenas André Wolf e Nenê Rotor têm experiência em mundiais, o que, acredito, não deve ser tido como um fator prejudicial. Nenê esteve presente nas edições de 1988, 1989, 1991, 1993, 1998, 2001, 2003, 2007, e André Wolf em 1995, 1998, 1999, 2001, 2003, 2007. É isso aí, boa sorte aos brazucas e que consigam na França manter a técnica e regularidade que têm apresentado nas competições nacionais. Informações sobre o mundial, clique aqui. FONTE: Blog do SuperRace.

Flexicotton 2008: deu "pau" no servidor!!!

ATENÇÃO pilotos inscritos no campeonato de cross country catarinense, o Flexicotton, devido a problemas técnicos no servidor que hospeda o site da competição os registros dos vôos enviados a partir do dia 01/09/2008 foram perdidos, como também as inscrições realizadas após esta data. A organização solicita que os vôos perdidos sejam reenviados e as inscrições refeitas. Com o relançamento dos dados o campeonato seguirá normalmente. A boa notícia é que já está disponível no site nova versão do programa para download dos vôos, tendo sido corrigidos os problemas relacionados ao envio de vôos dos GPS Flytec 5020, 5030, 6030, Compeo e Competino.

Afiando os braços para o recorde.

Na foto ao lado André Nardelli e família, na rampa. Abaixo, o relato do vôo de 209,9 km, realizado uma semana antes da quebra do recorde, quando já estava cheio de más intenções e afiava os braços para o que viria a seguir. "Foi mais ou menos assim: Tufão na decolagem e só eu de piloto com um cabo apenas ... quase fui cuspido p/ trás da rampa antes da hora, mas numa merrecada consegui decolar! merrecada? a asa foi subindo e indo p/ trás ... estica mais ... pica ... ufffa ... nisso vi que acabara que chegar o Bruno p/ voar (putz, 1 minuto antes e ele teria me ajudado a decolar de uma maneira menos imprudente) ... fui obrigado a "emprestar" o resgate p/ ele ter pelo menos dois cabos! (o ideal eram 3) Eu tava tão focado em fazer um cross p/ Itaberaí que não percebi que a previsão de E e E/NE no fim do dia estava totalmente furada! Resultado, fui p/ passaporte, levei porrada de tudo que é jeito, afundei tudo e quase fico sem pouso no meio da turbulência. Ali, tava era quase sul ... e forte ... descobri da pior maneira possível!!! Voltei mau-humorado, assustado e suado p/ rampa e já fui logo falando no rádio que iria pousar no boteco da Lagoa do Jacuba (prox. Agua Fria), tomar um banho e encher a cara ... mas como piloto já é mentiroso em terra firme, lá em cima então que não dá p/ confiar mesmo ... passou o susto, esfriou um pouquinho e rapidinho mudei de idéia e peguei gosto pelo vôo novamente. Nisso foi quase uma hora jogada fora, p/ quem queria ir longe era um tiro no próprio pé! (13h e ainda tava na rampa ...) Era um dia de muito azul e as poucas nuvens estavam sempre na robada ... passei por Córrego Rico e fiquei baixo logo após ... lembrei do "talco" que é a estrada lá e acabei dando um jeito de subir ... nisso o Bruno desiste de voar e libera o resgate. Só lembro de pedir p/ Leo acelerar bastante pois eu iria cortar caminho pelas terras de malboro e ele já estava muito p/ trás. Ganhei bastante altura e atravessei com certa tranquilidade a serrinha sem precisar dar a tradicional e única volta por Mato Seco ... não sei de onde o google earth tirou que existe outra estrada ... não existe ... é só robada!!! Nisso o rádio já começava a dar sinais de que não seria um vôo daqueles tranquilos, com resgate por perto, etc. ... eu ouvia relativamente bem mas o carro reclamava que chegava tudo muito falhado, repete, etc. Quando estava já alto antes de Pe. Bernardo consegui um contato legal com o rádio ... mas nem foi tão legal assim: o pneu furou e o estepe, comprado de última hora no borracheiro da esquina, estava vazio! (obrigado ladrõeszinhos de estepe de caminhonete). Nem o compressor desses de camelô que liga no isqueiro do carro resolveu ... o bico estava estragado e não segurava ar muito tempo ... ia ser uma longa viagem até o prox. vilarejo ... só deu p/ falar p/ Leo não forçar a barra e se fosse o caso pegar uma carona e voltar depois, etc. ... tava sozinho de novo!!! Mais tarde ouvi no rádio que um caminhoneiro parou e indicou uma borracharia a uns 6km mais p/ frente e 1km fora da estrada que ninguem conhecia ... não é que existia mesmo ... foi a salvação da pátria ... (obrigado Senhor). Não consegui falar, mas pelo menos sabia que o problema do carro já estava encaminhado! Daí p/ frente nem ouvir mais conseguia ... então aproveitei p/ esquecer a rodovia, e voar onde eu achava que a condição estava melhor! (como se eu voasse na rodovia normalmente ... rsrsrs) Por ironia do destino aonde estava mais fácil (uma fogueira gigantesca, aliás um área enorme pegando fogo, eram várias fogueiras) foi onde fiquei mais baixo ... dispensei a primeira porque queria no mínimo um +5 ... e acabei foi despencando de vez sem que o canhão me pegasse ... apesar de estar voando no meio da fumaça e com fogo em baixo!!! Isso era bem a direita de 2 irmãos e a região me lembrou muito os vales europeus ... tava lindo, legal, diferente ... mas pô ... é longe de tudo e preciso subir caramba! Já que seguir a fumaça não estava dando muito certo, resolvi fingir que não tinha fogo em baixo e procurei no relevo onde seria o gatilho em situações normais com aquele vento ... não é que deu certo, subi rápido e coloquei a maior altitude do vôo todo! Toquei p/ Barro Alto na certeza que dessa vez chegaria (já morri na praia ali algumas vezes)... Não é que cheguei ... e agora? esse era o último ponto que eu tinha gravado ... sem ajuda de gps e já cabeção do vôo, comecei a "viajar" e confundi a estrada que eu estava com a de Niquelândia que eu lembrava (pelos mapas) que ia voltando e era robada! Nisso vi uns floquinhos estavam na direção do poente e acabei tomando coragem p/ atravessar os morros de Barro Alto ... no fundo eu já sabia que tava fazendo besteira, mas não enxergava direito por causa da sujeira no ar e sol na lata ... quando deu p/ ver o que tinha do outro lado aí sim tive certeza que tinha feito mer#% ... e já não dava mais p/ voltar ... era só estradinha sem vergonha e nada por perto ... ainda passei em cima de um vilarejo cuja estrada era na perpendicular e não ajudava muito ... paciência ... o jeito era continuar voando que uma hora chegaria na belém-brasília! Só que não cheguei e ainda fiquei baixo mais uma vez, só que agora em terras totalmente desconhecidas, sem muita perpectiva, sem rádio e sem saber qual a direção da saída mais próxima... quando já tava numas de procurar uma fazenda ou algo parecido p/ passar a noite... esbarrei sem querer num piriri que meu salvou... Depois de uma certa altura, avistei uma estrada de terra boa que mais na frente tinha uma balsa p/ atravessar um rio... se tem balsa, tem bar... tô salvo, pensei!!! Ouvi o rádio chamando e só consegui falar p/ Leo dormir em Barro Alto que no dia seguinte ficava tudo mais fácil ... não ouvi a resposta dele e também não tinha certeza se ele tinha me ouvido. Avistei uma cidade "grande" na beira do asfalto mas de novo fui "gulosão" e joguei mais a esquerda numa fumaça ... se tivesse passado por cima da cidade que seria o mais natural, teria visto o asfalto que ia p/ Hidrolina e aí era só ter calma, enroscar em qualquer zerinho que só na paciência (deriva) chegava! Mas enfim, com a decisão errada que tomei por estar perdido e o com o que eu dispunha no momento, só me restava bater o recorde (que seria por diferença ridícula) e dormir no mato ... dormir no mato ... naaaão ... peraí ... lembrei de tudo que já tinha superado antes, das chances que me deram, do pneu que apareceu borracheiro do além, dum bom banho, comida e cama limpa ... e resolvi não abusar mais da sorte ... encarei o ventão contra e voltei p/ pousar na cidade. Foi uma longa volta ... a asa não penetrava ... aproveitei p/ relaxar e curtir o visual! Mas, foi a melhor coisa que poderia ter feito ... pousei num descampado que era um verdadeiro aeroporto internacional ... do lado de um poste de iluminação e a 60mts de um orelhão!!! Rapidamente descobri que meu celular não funcionava na região (estaria no mato e na lama) e principalmente que estava muito mais próximo de Barro Alto do que imaginava... aliás, até então, eu não tinha a menor idéia de qual caminho o carro deveria seguir... Não consegui contato com o Leo, mas liguei em casa e pedi p/ ficarem tentanto, e também p/ passarem mensagem de texto com o itinerário p/ me achar! Desmontei a asa com toda a calma do mundo (o poste era filé, iluminação total), guardei a asa na casa de uma família que me deu jantar e parti p/ pousada já com tudo resolvido! Fiz uma última tentativa de rádio já totalmente sem esperança ... e caraca ... a resposta veio rápida, alta e clara ... o Leo já estava na cidade... show... o cara é profissional ... (ele já tinha arrumado um lugar p/ dormir em Barro Alto e já tava de banho tomado quando chegou a mensagem de texto... se informou no posto de gasolina e veio rápido!) Pouco mais de meia-noite e já estávamos chegando em Brasília... inacreditável... principalmente pelas circunstâncias!!!"

Nenê Rotor fatura o brasileiro de 2008.

Com o cancelamento do último dia de prova em Carmo do Rio Claro, devido à instabilidade do tempo, chega ao fim o Campeonato Brasileiro de Asa Delta 2008 e, apesar do gaúcho André Wolf (Moyes Litespeed RS) ter levado o caneco da etapa, foi o paulista Nenê Rotor (Wills Wing T2C) quem faturou o título de campeão brasileiro. Nenê é um dos poucos pilotos da primeira geração do esporte no Brasil que continua presente no circuito de campeonatos. Com essa vitória ele sagra-se pentacampeão brasileiro, com títulos conquistados nos anos de 1989, 1991, 1998, 2005 e 2008. Espanta o nível técnico, regularidade e arrojo do piloto paulista, que constantemente tem feito médias superiores aos 50 km/h na maioria das provas em que participa. Quando não é um, é outro. Nenê e André, são sempre eles a puxar as provas, a buscar as térmicas, sair para as tiradas. Não é por menos que a diferença entre os dois nesta última etapa foi de apenas 86 pontos. Nenê não pára, vive do esporte, como profissional, dealer e fabricante de produtos voltados ao meio. Representa a fábrica de asas Wills Wing e produz os cintos Rotor, de qualidade reconhecida internacionalmente e exportados para todo o mundo. Esta etapa contou com a participação de apenas 27 pilotos, mas seu brilho não foi menor por isso. À exceção do último, todos os dias contaram com boas condições de vôo e excelentes provas foram realizadas. Definitivamente, parece que a região entrou para o circuito dos campeonatos, e o visual, pelo que se pôde ver nas imagens divulgadas, é alucinante. Parabéns à organização do brasileiro que, mesmo com as dificuldades de sempre, não deixa a peteca cair e vem perpetuando a competição nacional enquanto se renovam as gerações de pilotos. Parabéns ainda a todos os pilotos que lá estiveram prestigiando o evento e aos grandes campeões de ambas as categorias. Para conferir os resultados completos e informações oficiais sobre o campeonato acesse Super Race 2008.

Brasília tem novo recorde de distância.

Como anunciado neste blog em postagem recente, o recorde de distância do DF estava com os dias contados. Foi mais cedo do que o esperado, e aconteceu em dose dupla. Como sempre, a condição de vôo em Brasília durante o mês de outubro não tem decepcionado. Ontem, 15 de outubro, os 225 km do piloto carioca Fabio Nunes, conquistados em agosto de 2006, deixaram de ser o recorde de distância do DF, graças à vontade e determinação do piloto brasiliense André Nardelli que, entre amigos, já havia confidenciado sua obstinação por trazer o recorde de volta para casa. Sem bairrismo é claro. Sua "má" inteção acabou contagiando outros pilotos locais, e o resultado foi um novo recorde em dose dupla, conquistado pelos pilotos André Nardelli e Glauco Pinto, que voaram o tempo todo juntos em rota no sentido sudoeste. Cruzaram todo o Distrito Federal passando ao norte de Brasília, Águas Lindas de Goiás e Anápolis, pousando próximos à cidade goiana de Itaberaí/GO, ficando estabelecido, com isso, o novo recorde do cerrado brasiliense/goiano - 257,4 km. Para conferir os vôos acesse o site do XC Brasil. Parabéns aos calangos voadores André e Glauco pela merecida conquista, de longe estive torcendo pela realização do feito, e fiquei realmente satisfeito por ter acontecido ainda na temporada 2008. PS.: o vôo do Glauco ainda não está disponível no XC.

Carmo do Rio Claro recebe etapa do Brasileiro de Asa.

No período de 11 a 18 deste mês de outubro a cidade mineira de Carmo do Rio Claro será palco da última etapa Campeonato Brasileiro de Vôo Livre 2008. O evento é uma realização da ABVL em parceria com o Instituto Decolar e Prefeitura Municipal de Carmo. Será oferecida premiação de R$ 3.000,00 aos pilotos, dos quais 20% do total serão distribuídos aos melhores classificados na categoria Ascendente. A briga pelo título de campeão em 2008 segue acirrada entre os pilotos Nene Rotor (SP) e André Wolf (RS) - atual detentor do caneco. Mais do que apenas uma disputa entre voadores, está em jogo a hegemonia de duas fabricantes de peso do mercado mundial - Wills Wing e sua T2C, representada por Nene, e a Moyes com sua Litespeed RS, pilotada pelo gaúcho André Wolf. Outros pilotos são também protagonistas na luta pelo pódium, já que as pontuações no ranking atual são muito próximas. Duas gerações do vôo livre nacional chamam a atenção e merecem destaque nas posições seguintes. O simpático carioca Zé Gala, um dos dinossauros do vôo, aparece em terceiro lugar, enquanto que o gaúcho Cesar Castro, representando a nova geração, consagra sua regularidade e técnica firmando-se na quarta colocação. Disputas à parte o importante é que São Pedro colabore e favoreça a realização de bons vôos por todos que irão a Carmo do Rio Claro para prestigiar o evento. Informações oficiais sobre a competição, tais como local, inscrição, hospedagem e outras, podem ser encontradas no site oficial do brasileiro, Superace 2008. Paralelo ao evento acontecem ainda etapas dos campeonatos estaduais Paulista e Carioca de asa.

XC Brasil com disputas acirradas.

Enquanto aqui na região sul as condições recentes não têm sido favoráveis para realização de bons vôos de distância, em outras localidades, como no nordeste e centro-oeste do país, pilotos obstinados voam cada vez mais longe, ganhando destaque com suas pontuações no XC Brasil dos últimos dias. Os pilotos André Nardelli (DF) e Fábio Nunes (RJ), fizeram distâncias superiores aos 200 km, voando respectivamente em Brasília e na Bahia. O carioca Fábio Nunes é o atual detentor do recorde de distância de Brasília, com 225 km voados durante a temporada de 2006, se não estou enganado. Já o brasiliense André Nardelli, que no último ano tinha trocado os vôos de asa pelos de planador, voltou com tudo e busca, até o final desta temporada, levar de volta para casa o recorde do DF. Esse feito quase foi realizado ontem, 08/10, voando 209 km em rota diferente daquela do recorde atual e condições adversas, com predomínio de fortes ventos do quadrante SE. A marca só não foi batida porque André preferiu não dar seqüência ao vôo nas terras de "malboro", já que as dificuldades para o resgate seriam significativas. Acabou optando por voltar e garantir pouso tranquilo e seguro junto à rodovia Belém-Brasília. Mas ele promete não parar por aí e continuar tentando o dia certo até o fim da temporada de vôos em Brasília. No último dia 04 Fábio Nunes fez o seu melhor vôo no XC, em Boqueirão, Bahia, voando uma distância de 214 km e acumulando muitos pontos no OLC.
Confirmada para os próximos dias 22 a 30 de novembro mais uma edição do XCeará, competição internacional de cross country que acontece anualmente na cidade de Quixadá, localizada cerca de 150km de distância da capital cearense Fortaleza. Mais um evento idealizado pelo batalhador Chico Santos, e realizado pela GoUp Brasil. A competição ficou conhecida mundialmente graças ao potencial da região para quebra de recordes de distância. No ano de 2007 foram estabelecidos recordes mundiais e sulamericano na região. O gaúcho André Wolf, voando sua Litespeed RS 4 quebrou a marca sulamericana voando 452 km, enquanto que os pilotos da Sol Paragliders, Marcelo Prieto, Rafael Saladini e Frank Brown, foram ainda mais longe e quebraram o recorde mundial com a distância de 461,8 km. É do XCeará também o recorde munidal feminino de parapente, estabelecido em 2005 por Petra Krausova, que voou 302 km. A competição tem número de vagas limitado e as inscrições já estão abertas. Vamos acompanhar e torcer para que novas marcas sejam estabelecidas.